grávida em trabalho de parto debruçada na bola de pilates e sendo apoiada por médica obstetra

Acolher a dor do outro

Hoje escrevo para quem vai estar, ou costuma estar, presente em partos: companheiros/as, familiares/amigos, doulas, enfermeiras, parteiras, médicos de várias especialidades, auxiliares.

Para muitas pessoas com quem me vou cruzando em partos é muito difícil estar com uma grávida que opta por não fazer epidural. Para algumas chega mesmo a ser um reviver dos seus traumas de parto e desabafam como sentiram que alguém lhes falhou na sua altura.

Também vejo, e compreendo, o desespero de alguns companheiros e familiares que tentam facilitar o caminho de quem amam.

Ver alguém com dor é algo que mexe connosco e nos impulsiona a intervir para terminar essa angústia.

Mas é importante que consigas manter-te presente, empático e disponível, sem te fundires com a dor da grávida.

Ela não precisa de ser salva. Mas sim que agarres a sua mão se ela a esticar, que lhe digas como ela é capaz em cada olhar de dúvida, que te mantenhas firme e respeitoso do seu caminho.

A cada um as suas escolhas. A cada um as suas dores.

👉 Pior que a dor do parto vivido é a dor do parto roubado.

Se a tua escolha em algum momento for fazer epidural, que também sejas respeitada e acolhida, claro. Ainda que, (quase) todas as mulheres pedem epidural em trabalho de parto mas, nem todas estão mesmo a pedir epidural.

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📸 não consegui descobrir… quem tiver sido que se acuse, por favor

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