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O grito no parto não é necessariamente um grito de sofrimento. Muitas vezes é uma exteriorização de energia corporal, uma forma de aliviar a tensão do momento e ganhar forças. É um som que vem cá de dentro e é incontrolável.
Parir é mais fácil se esquecermos os moralismos e tabus. É um momento de introspeção e de encontro consigo mesmo. Será preferível “desligarmos” o neocórtex e guiarmo-nos pelo cérebro primitivo. Sim, parir é algo animal, mamífero, belo.
Como podemos criticar o comportamento de alguém que gerou dentro de si uma vida e está com toda a sua força a espremer das suas entranhas um ser? Não é este o milagre da vida?
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Lê o texto completo, publicado em 2016, no blog da APDMGP.