Não existindo história de parto prematuro anterior nem sendo gémeos*, está recomendado fazer uma medição ecográfica do colo do útero entre as 18 e as 24 semanas. Caso o colo do útero esteja curto, existem tratamentos que parecem reduzir o risco do parto ser prematuro.
Ainda que não exista consenso qual o valor limite do colo do útero para ser considerado curto, o mais consensual é ≤25 mm (as outras opções são mais curto ainda, e não mais longo).
A maioria das grávidas com colo curto NÃO vai ter um parto prematuro. A sensibilidade desta medição é cerca de 33%, ou seja, só 33% das grávidas com colo curto teriam um parto prematuro na ausência de intervenção para diminuir esse risco. Mas atualmente não temos nenhum método melhor para identificar este risco.
É esperado que o comprimento do colo do útero vá diminuindo ao longo da gravidez e não está definido o valor limite no terceiro trimestre para considerar que o risco de parto prematuro é significativo, nem existe evidência que fazer qualquer tratamento nessa fase vá diminuir o risco. Assim, na ausência de sintomas ou sinais de parto prematuro, não está recomendado medir o colo do útero após as 24 semanas de gravidez.
*As recomendações são diferentes para quem teve anteriormente um parto prematuro ou atualmente uma gravidez gemelar.
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Esta informação é de carácter genérico e não dispensa a consulta com o teu médico assistente.
Referências: