Amamentar durante a gravidez é um assunto que gera alguma controvérsia.
Algumas das preocupações mais frequentes, quando a amamentação é simultânea a uma gravidez, é o medo do parto prematuro, aborto espontâneo ou depleção rápida de nutrientes maternos, que poderia aumentar o risco nutricional para mães, criança amamentada e feto/recém-nascido.
Os estudos sobre este tema são escassos e de baixa qualidade.
Mas, os que existem, mostram que amamentar não aumenta o risco de aborto nem de parto prematuro e que, sendo verdade que a amamentação durante a gravidez aumenta a depleção nutricional da mulher, com um aumento da ingestão calórica e suplementação adequados, estes défices podem ser corrigidos permitindo quer um ganho ponderal adequado à grávida, quer um crescimento saudável ao feto, quer nutrientes suficientes no leite para a criança amamentada.
Apenas em situações de amamentação exclusiva ou subnutrição, parece existir um aumento de complicações na gravidez. No entanto, este estudo já foi alvo de críticas.
A gravidez não é contra-indicação para o aleitamento materno.
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Referências: